Doença que progride lentamente e assintomática, a osteoporose acomete cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil.
Estima-se que, no Brasil, existam aproximadamente cerca de 15 milhões de pessoas que sofrem de osteoporose (o nome significa ossos porosos). Essa é uma doença complexa e suas causas ainda não são totalmente conhecidas, mas é a que mais acomete o metabolismo ósseo humano.
O osso é uma estrutura viva e existem nele locais que são destruídos e substituídos por um outro novo. Quando ocorre um desequilíbrio entre a destruição e a reparação, sua resistência fica enfraquecida, uma vez que a massa óssea diminui bastante, desenvolvendo ossos finos, ocos e incapazes de suportar pequenos traumatismos, tornando-se mais sujeitos às fraturas.
A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Esses são percebidos apenas quando surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas. Existem dois tipos de osteoporose: a primária (pós-menopausa e senil) e a secundária (decorrente de doenças, como artrite reumatóide, insuficiência renal, uso de determinados medicamentos e algumas doenças endócrinas).
Freqüentemente, o primeiro sintoma da osteoporose é uma fratura, pois é uma doença que avança silenciosamente. Por isso, é muito importante a realização de exames preventivos a partir dos 45 anos, principalmente se houver casos da doença na família, alertam os médicos.
A doença pode ocasionar deformidade da coluna vertebral, diminuição da estatura e dificuldade de locomoção.
Os tipos de fraturas mais freqüentes são o punho – por ser um ponto de apoio – e quadril – as fraturas da bacia são difíceis de cicatrizar e podem ocasionar invalidez. Estudos mostram que em torno de 50% das pessoas que fraturam a bacia não conseguem mais andar sozinhas.
Com o objetivo de diagnosticar com segurança a osteoporose, o médico pode solicitar um exame de urina (verificar se há perda de cálcio) e de sangue (detectar índices de reabsorção óssea); além de radiografias (avaliar a redução da espessura óssea) e densitometria óssea (verificar o grau de perda óssea).
Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida, pois o organismo humano está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores: genética, boa nutrição, níveis adequados de hormônios e prática regular de exercícios.
Prevenção é feita por meio de:
• Reposição hormonal de estrogênio nas mulheres, durante e após a menopausa.
• Alimentação equilibrada e rica em cálcio, principalmente pela ingestão de leite e derivados, peixes e verduras.
• Exposição freqüente ao Sol, porém não por períodos prolongados.
• Exposição freqüente ao Sol, porém não por períodos prolongados.
• Abandono do cigarro e do álcool.
• Atividade física corretamente orientada.
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