20090327

* Abaixo dos 40 anos e risco de infarto!


Estudo avalia impacto da obesidade e da síndrome metabólica na ocorrência de infartos do miocárdio em mulheres com idade abaixo dos 40 anos.

Antes de analizarmos os resultados da pesquisa, vamos saber o que siguinifica Sindrome Metabólica. Síndrome metabólica é a designação atribuída a um conjunto de fatores de risco ou valores analíticos que condicionam um grande aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares e/ou Diabetes mellitus tipo II.

Embora existam diferentes critérios para o diagnóstico da síndrome metabólica (OMS, NCP, EGIR), para ser caracterizado como síndrome metabólica, um indivíduo precisa ter três dos critérios:

  • Obesidade: definida por um grande perímetro abdominal (cintura)
  • Hipertensão arterial
  • Hiperglicemia: níveis elevados de açúcar no sangue
  • Aumento dos níveis de triglicerídeos: um tipo de gordura no sangue
  • Dislipidemia: diminuição do HDL, o colesterol “bom”
  • Microalbuminúria - perda de albumina na urina

Esta pesquisa vai servir de alerta para a população e estimular a criação de programas de prevenção da obesidade e, além disso, reforça a tese de que, quanto antes se começa a controlar o excesso de peso, melhor.

O estudo foi desenvolvido no Hospital das Clínicas da UFMG e o objetivo foi justamente, avaliar a contribuição da síndrome metabólica e da obesidade na ocorrência de infarto do miocárdio em mulheres abaixo de 40 anos.

Mas o alerta serve tanto para as mulheres quanto para os homens, o desconforto estético da gordurinha abdominal incomoda a todo mundo, mas os efeitos dessa gordurinha podem ser piores no que diz respeito à sua saúde geral. Na verdade, o aumento da medida de circunferência abdominal (normal até 88 centímetros em mulheres e 102 nos homens) está associado à chamada síndrome metabólica (SM), detonadora de diversas complicações, entre elas as doenças cardiovasculares.

As voluntárias, foram divididas em três grupos: com peso normal e sem Sindrome metabólica (SM) , obesas sem SM e obesas com SM.

Os resultados mostram que 22,5% das mulheres normais (que teoricamente estariam bem), tinham pelo menos um dos principais fatores de risco para o infarto do miocárdio e, em 10% delas, havia dois ou mais fatores de risco. Isso significa que quase um terço das mulheres normais abaixo de 40 anos deveriam adotar medidas de redução dos fatores de risco, como, por exemplo, ser mais rigorosas na dieta e na redução do LDL, o chamado colesterol ruim e praticar algum exercício físico.

Nas mulheres obesas, independentemente da presença da síndrome, foi possível perceber os efeitos nefastos da gordura. Cerca de 45% delas apresentaram um fator de risco para doença cardiovascular e 25%, dois ou mais fatores, ou seja, no grupo de obesas dobrou a proporção de mulheres com um ou dois fatores de risco.

Quando isolado, o grupo de obesas com a síndrome apresentou números ainda mais alarmantes: 21%, com um fator de risco e 68% com dois ou mais fatores. Somente 11% das avaliadas estavam livres de qualquer fator de risco.

ATENÇÃO PARA O HISTÓRICO FAMILIAR

Na análise da história familiar das mulheres avaliadas, foi constatada relação, tanto do excesso de peso quanto da presença da SM. Entre as mulheres magras, 16% tinham história familiar de infarto do miocárdio. Das obesas sem SM, o número subiu para 35%, e, nas obesas com SM, foi para 53%. Isso significa que devemos estar atentos com nossa carga genética e começar a nos previnir.

Pelo fato de a síndrome metabólica estar associada a um maior número de eventos cardiovasculares é importante o tratamento dos componentes da síndrome. É fundamental que seja adotado um estilo de vida saudável, com atividades físicas, perda de peso e sem fumo.

CUIDE DA SUA SAÚDE, tenha uma dieta balanceada e pratique exercícios físicos regurlamente!

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Todo conteúdo desde blog é resultado de pesquisa em livros, revistas, internet e opnião pessoal. O objetivo deste blog é conscientizar e informar o seu público dos benefícios a saúde e qualidade de vida por meio da prática regular de atividade física. Contribuindo assim, ativamente, na saúde geral da população. Acreditamos que qualquer um pode se tornar saudável e em forma com um programa regular de exercícios físicos e boa alimentação.

As dicas e sugestões contidas neste site não substituem a presença e o acompanhamento de Educadares Físicos, Médicos, Nutricionistas, Psicólogos e Fisioterapeutas.

Equipe Fit Run


MEXA-SE E GANHE SAÚDE

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