Metade dos brasileiros não pratica atividade física, segundo pesquisa da SBC
O PrevenAção é um programa da Sociedade Brasileira de Cardiologia/Funcor que leva à população mais conhecimento a respeito dos fatores de risco que potencializam as doenças do coração.
A pesquisa PrevenAção da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC constatou que 49% dos brasileiros não pratica qualquer atividade física. Os mais idosos são também os mais sedentários: 57% entre os que têm entre 60 e 70 anos não fazem exercícios; o índice cai para 53% entre 45 e 59 anos; cai um pouco mais (50%) para as duas outras faixas etárias seguintes (entre 35 e 44 anos e 25 e 34 anos); e atinge o menor índice de sedentários entre os jovens. Na faixa etária entre 18 e 24 anos, 39% dos entrevistados não praticam atividades físicas.
Na outra metade, entre os 50% que praticam: 20% praticam todos os dias; 3% de 5 a 6 dias por semana; 12% entre 3 e 4 dias por semana; 13% de 1 a 2 dias por semana; e 2% disseram que fazem atividades físicas apenas uma vez a cada 15 dias ou menos. Um por cento não respondeu.
Mas um outro dado surpreendeu os cardiologistas. É que apesar de haver um elevado índice de sedentários no país, a grande maioria sabe da importância dos exercícios para a saúde. A pesquisa revelou que 86% dos pesquisados acreditam que a falta de atividades físicas pode contribuir para o aumento de doenças cardiovasculares.
Entre os brasileiros que costumam praticar atividades físicas, 28% fazem caminhadas ou cooper; 13% futebol; 6% musculação; 4% ciclismo; 2% natação ou hidroginástica; 1% vôlei, handebol ou basquete; 1% ginástica aeróbica; 1% alongamento; e 1% artes marciais.
O Nordeste é a região com o maior índice de sedentários (52%), o Sudeste, o Norte e o Centro-Oeste estão no mesmo patamar (48%) e o Sul do país registrou 46% de sedentários.
A pesquisa foi feita com 2.012 entrevistas finais nos dias 18 e 20 de setembro de 2006 pelo Instituto Datafolha e os dados relativos ao sedentarismo acabam de ser tabulados e serão apresentados aos médicos no 62º Congresso Brasileiro de Cardiologia, em São Paulo. A margem de erro da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
E VOCÊ, DE QUE LADO ESTÁ?